Salvamar registra recorde de seis meses sem vítimas nas praias de Salvador
Prestes a completar 44 anos de fundação, a Coordenadoria de Salvamento Marítimo de Salvador (Salvamar) tem mais uma marca a celebrar. Desde janeiro deste ano, a corporação não registra óbitos por afogamentos em sua área de atuação, que compreende toda a extensão de orla atlântica entre as praias do Jardim de Alah e Ipitanga (Lauro de Freitas).
Entre janeiro e junho deste ano, a Salvamar contabilizou 473 ocorrências de salvamento a banhistas por afogamentos não fatais, cerca de uma centena de casos a menos que o número registrado em mesmo período do ano anterior. Além disso, foram registradas no período 39.461 ações de prevenção; devolução de 77 crianças perdidas aos pais; 64 auxílios em via pública e na faixa de areia; 10 intervenções por causa de aparições de animais marinhos; 83 palestras; nove queimaduras por caravelas; um resgate de cadáver por ocorrência diversa e 2.059 pulseiras de identificação distribuídas.
O coordenador da Salvamar, Kailani Dantas, celebra o dado histórico e reforça a necessidade de manter a qualidade e o ritmo intenso na atuação da unidade. “Estamos há 5 meses sem óbito por afogamento no trecho que a Salvamar atende. Isso é fruto de um esforço muito grande de todos os agentes de salvamento marítimo. São profissionais qualificados e treinados tanto psicologicamente como fisicamente para atender a população da forma mais positiva possível, inibindo a ocorrência de óbitos e diminuindo a quantidade de afogamentos”, afirmou.
De acordo com Dantas, o trabalho preventivo é essencial para o processo de salvamento aquático. “O Salvamar vem trabalhando de forma preventiva, evitando que o afogamento aconteça de forma a sinalizar as praias de forma a trabalhar na beira da praia, sempre chamando a atenção das pessoas, explicando e ensinando onde se deve ou não tomar banho. Então, é um marco é realmente histórico para toda a Salvamar, para a Prefeitura , e para a Secretaria de Ordem Pública. É realmente um marco esse dado positivo de um grupamento coeso e trabalhador”, diz.
Reportagem: Eduardo Santos/Secom