Deputados são investigados pela PF por crime contra a ordem tributária na Bahia
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Cerca de 17 deputados e ex deputados estaduais estão sendo investigados pela Polícia Federal (PF). Existe suspeita de desempenho de infrações penais acompanhadas de ações de familiares e servidores da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA).
O inquérito está em tramitação no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) desde 2013 e permanece em segredo de justiça. No entanto, um despacho mostrou o nome de 10 ex parlamentares e três possessores de mandato. Dentre eles, o atual presidente da AL-BA, Ângelo Coronel (PSD).
Tarcízio Suzart Pimenta Júnior, Alberto Fábio Ferreira de Santana, Clóvis Ferraz Meira, Antônia Pedrosa Pina, Raulino Franklin de Queiroz, Antônio Ferreira da Silva, Antônio José da Cruz Júnior, Edson Sampaio Pimenta, Gilberto Martins Brito, Heraldo Eduardo Rocha, também são nomes citados na operação, porém não possuem foro privilegiado e respondem em primeira instância.
Quanto aos deputados estaduais Ângelo Coronel, Bira Corôa (PT) e Paulo Rangel (PT), e os federais Paulo Azi (DEM), Ronaldo Carletto (PP), Arthur Maia (PPS) e João Carlos Bacelar (PTN) mantêm os respectivos foros, sendo os parlamentares da AL-BA no TJ-BA e os congressistas no Supremo Tribunal Federal (STF).
A documentação analisada inclui relatórios do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), órgão responsável por, entre outras obrigações, informar às autoridades movimentações financeiras consideradas fora dos padrões para pessoas físicas. Os Relatórios de Inteligência Financeira (RIF) também estão apensados nos processos, que se encontram desmembrados pelas diversas instâncias que investigam o caso.
O caso é extenso e inclui uma autorização da Justiça para a quebra de sigilo telefônico e fiscal dos envolvidos. Apenas nesta ação, o processo possui mil páginas.