Uldurico Júnior cobra recuperação emergencial de rodovias baianas
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Estudo da Confederação Nacional do Transporte coloca malha viária baiana como uma das piores do país
Preocupado com as condições precárias das rodovias baianas, o deputado federal Uldurico Júnior (PV/BA) utilizou a tribuna da Câmara Federal para cobrar providências imediatas para recuperação da malha viária das estradas da Bahia. Para o parlamentar, a precariedade do sistema viário no estado além de prejudicar os usuários que transitam nas estradas, também trazem impactos negativos na economia baiana, já que as rodovias são as principais vias de escoamento da produção agropecuária da região.
"63% das rodovias federais e estaduais na Bahia são consideradas regulares, ruins ou péssimas. Se incluirmos nessa avaliação as ligações municipais, a maioria em condições precárias, podemos imaginar os sacrifícios a que estão submetidos os usuários das estradas baianas e os prejuízos que isso acarreta para nossa economia", justificou o Verde.
O deputado frisou ainda a necessidade da recuperação emergencial da BR-101, principal via de acesso à região sul baiana, de importância histórica e turística. De acordo com Uldurico, o desgaste da rodovias deixa os motoristas mais vulneráveis a assaltos, já que os trechos onde a malha asfáltica está prejudicada obriga os condutores a reduzir a velocidade dos veículos.
"Rodovias ruins afastam turistas, prejudicando a economia local. É preocupante saber que a etapa baiana da BR-101, que atravessa o estado de norte a sul nas proximidades do litoral, numa extensão total de mais de 900 quilômetros, foi apontada por uma seguradora de veículos entre as quatro estradas do país onde mais se cometem assaltos. É necessário tomar medidas imediatas para salvaguardar a integridade física dos usuários e reaquecer o turismo e a economia nessa região", analisou.
Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), em outubro passado, quando são analisados mais de 100 mil quilômetros de rodovias em todo o Brasil, levando em conta a situação do pavimento, a sinalização e a geometria da via (item que inclui a existência de pontes, curvas perigosas e faixa adicional de subida, por exemplo), apontou que quase dois terços das estradas baianas apresentam problemas em pelo menos um dos aspectos avaliados.
O estudo revelou ainda que 2.253 quilômetros de extensão das rodovias no estado estão em condições ruins ou péssimas, o que representa 26% do total da malha viária baiana. Pertence à Bahia também, parte da estrada que a pesquisa indicou como a pior do Brasil. É a ligação entre o município baiano de Barreiras e o de Natividade, no Tocantins, formada pela BA-460, a BR-242, a TO-040 e a TO-280.