Inverno deve se manter mais frio e menos chuvoso na Bahia este ano
A chegada do São João é sempre antecedida do inverno, que terá início nesta quarta-feira (21), às 11h58. E, segundo dados do Centro de Monitoramento de Alerta e Alarme da Defesa Civil de Salvador (Cemadec/Codesal), o guarda-chuva e o capote do soteropolitano devem permanecer a postos no primeiro dia da nova estação, já que está prevista a passagem de uma frente fria que trará instabilidade à capital, causando chuvas e intensificando ventos.
A previsão é céu nublado a parcialmente nublado, com chuvas fracas, por vezes moderadas, e acompanhadas de rajadas de vento a qualquer hora do dia. Na segunda-feira (19) à noite, foi registrada a maior velocidade de vento do ano, 52,2 km/h, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Em geral, na Bahia, a tendência é que haja redução das temperaturas — sobretudo, nas regiões mais elevadas, como a Chapada Diamantina, em que podem chegar a uma mínima de 10 ºC, como destaca a meteorologista Cláudia Valéria, do Inmet. "Não podemos esquecer que tem as regiões oeste e Vale do São Francisco, que começam a apresentar uma condição mais seca e temperaturas elevadas à tarde, em torno de 35 ºC, evidenciando uma elevada amplitude térmica", observa.
Ainda conforme Valéria, o período também tem presença significativa de neblina ao amanhecer em regiões como a Chapada, o recôncavo baiano e, por vezes, a metropolitana de Salvador (RMS). Por outro lado, deve haver menos chuvas que na atual estação, o outono, com quantidade normal ou abaixo da média, por influência do fenômeno El Niño. "Ao longo da faixa litorânea, nós temos ocorrências de chuvas, agora já mais fracas, com o sol também aparecendo", acrescenta a meteorologista.
Ela ressalva que, apesar da constância verificada ao longo de junho, as chuvas, até então, não ultrapassaram a média prevista para o mês. "Do dia 1º até hoje [20], temos um acumulado de 182,6 milímetros (mm), o que equivale a 76,9% da média, que é 237,6 mm, então, está dentro da normalidade."
Segundo o divulgado pelo Inmet, a redução das chuvas em grande parte do país durante o inverno se deve à persistência de massas de ar seco, "o que provoca a diminuição da umidade relativa do ar e, consequentemente, favorece a ocorrência de queimadas e incêndios florestais, bem como o aumento de doenças respiratórias". A estação terminará em 23 de setembro, às 3h50.
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