"Exemplo da Azul deve ser seguido por outras empresas do setor”, diz Marcelle Moraes
Foi com entusiasmo e esperança de ver decolar cada vez mais animais em aviões nos céus do Brasil, que a protetora dos animais e secretária municipal de Sustentabilidade, Resiliência e Proteção Animal (Secis), Marcelle Moraes, celebrou a novidade de que a empresa Azul Linhas Aéreas aumentou para até 10kg, o peso de cães e gatos para transporte na cabine de clientes dos aviões.
De acordo com a gestora, a iniciativa reflete o espaço que as políticas públicas para os pets têm ganhado na agenda pública, bem como por parte da iniciativa privada. “Todo meu reconhecimento para a empresa que demonstra com essa ação, que tem respeito e consideração por nossos animais, e compreende as demandas apresentadas por nós protetores. Notadamente as políticas públicas para os pets têm ganhado mais força nas agendas do setor público e privado, e continuaremos trabalhando para que tenham cada vez mais respeito, valoração, e compreensão das necessidades e cuidados de que precisam, aqui em Salvador e em nosso Estado”, considera.
Entenda o serviço
A Azul Linhas Aéreas informou na última sexta-feira (20/1) que passará a permitir o transporte de cães e gatos com até 10 quilos – considerando o container – na cabine de clientes. Até então, a contratação do serviço era permitida apenas para pets com até sete quilos. Agora, a nova regra, entra em vigor a partir do dia 1º de fevereiro.
Antes de contratar o serviço é preciso estar atento aos documentos do cão ou gato de estimação que serão solicitados no momento do embarque. Cada cliente tem direito de levar apenas um animal na viagem, sendo que são permitidos até três animais a bordo por voo nos destinos nacionais e até cinco em voos internacionais.
A empresa pontua ainda que, independente do destino ser no Brasil ou no Exterior, o animal precisa ter mais de quatro meses de idade. Durante a viagem, o pet precisa estar saudável e ser apresentado em boas condições de higiene.
O serviço intitulado Pet na Cabine é cobrado a parte e custa R$ 250 em voos domésticos e em voos entre Brasil e América do Sul ou, ainda, R$ 790 em voos entre Brasil e EUA, na classe econômica. Por questões técnicas, este tipo de transporte não está disponível em voos da Azul Conecta.