“Rosemberg quer levar no tapetão! Não houver má-fé e sim boa intenção com os baianos”, diz o deputado Samuel Júnior
“O deputado Rosemberg Pinto quer levar no Tapetão! Não houver má-fé e sim boa intenção com os baianos”, rebateu o deputado Samuel Júnior (Republicanos-BA) – membro da Comissão de Direitos Humanos e Segurança Pública – da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), sobre a fala caluniosa do colega parlamentar Rosemberg Pinto (PT), que disse ter havido “má-fé dos presentes na comissão, ao aprovar na Casa um convite para que o titular da Secretaria da Segurança Pública (SSP), Marcelo Werner, compareça ao colegiado para falar sobre a violência no Estado da Bahia.
“O querido colega Deputado Rosemberg está acostumado a querer levar as coisas no tapetão, o regimento da Casa, que procuro seguir nos mínimos detalhes, é omisso, pois artigo 52 preconiza proporcionalidade da criação, ou seja, os partidos e blocos indicam os membros titulares e suplentes, não diz que os suplentes só podem substituir do mesmo partido ou bloco já que assinala: ‘as Comissões Permanentes são compostas de 08 (oito) membros, cabendo aos partidos a indicação dos suplentes’”, foi o contra-argumento de Samuel Júnior, justificando, ainda, que “diferente do que conta no artigo 40, parágrafo 2º, do que trata dos suplentes da mesa diretora ‘serão eleitos 05 (cinco) suplentes pelo processo previsto neste Regimento, que funcionarão junto a Mesa, cabendo aos eleitos a substituição, em regime de revezamento dos titulares, nas suas ausências ou impedimento, dentro da mesma agremiação partidária”.
Violência na Bahia
O deputado Samuel Júnior - representação do segmento evangélico mais votado na ALBA, argumentou também sobre os notórios e alarmantes índices de violência na Bahia para justificar a presença de Marcelo Werner na ALBA. “ O que o líder poderia fazer é deixar os membros das comissões irem participar, discutir o seu voto, e não ficar proibido os deputados de darem presença nas comissões. Estamos vendo os altos índice de aumento contínuo da violência em toda Bahia, lideramos o número de mortes violentas de todo o país pelo quarto ano seguido, e é o único Estado brasileiro com três municípios na lista das 50 cidades mais violentas do mundo, registrando um aumento de 58% no número de casos de violência contra a mulher”, justificou.
Ainda conforme esclareceu o parlamentar, “em Salvador, o tráfico impõe 'toque de recolher' em bairros, a população vivencia tiroteios e morre diariamente. É preciso imediata atividade do governo do estado para enfrentar o crime. Segurança perpassa por educação e políticas sociais. Precisamos devolver a paz e a segurança ao nosso cidadão”, observa.
O parlamentar afirmou, inclusive, que acredita na boa intenção do novo secretário Marcello Werner para reverter o cenário da violência na Bahia, em benefício de todo povo baiano. “O novo secretário, a quem não conheço pessoalmente, é um delegado da Polícia Federal, e eu acredito que esteja bem-intencionado. Mas nós, deputados, precisamos urgentemente construirmos um plano de ação contra o que todos os dias estamos vendo nos meios de comunicação da Bahia. Não podemos ficar de braços cruzados, além disso, o que nós, membros da Comissão de Segurança Pública da Assembleia queremos é, de alguma forma, é debater o problema da segurança pública, e assim contribuirmos com os baianos que já não aguentam mais tanta insegurança”, cravou Samuel Júnior.