JANJABEL: Samuel Júnior critica primeira-dama e afirma que suas atitudes atrapalham o país e geram gastos excessivos
Na tribuna da Assembleia Legislativa baiana, o deputado estadual Samuel Júnior (Republicanos) aproveitou o seu momento de fala, em sessão ocorrida nesta terça-feira (19), para abordar sobre a atitude desrespeitosa cometida pela primeira-dama da República, Janja, que pode causar consequências sérias à diplomacia brasileira.
No último domingo (17), em um evento prévio à Cúpula do G20 no Rio de Janeiro, a esposa de Lula (PT) insultou o empresário Elon Musk, usando um termo pejorativo em inglês contra ele. A situação foi criticada até pelo governo, de forma interna, já que o bilionário será chefe do Departamento de Eficiência Governamental dos Estados Unidos, no próximo governo de Donald Trump.
“Esse não é o primeiro caso indelicado da primeira-dama. Desde o início dessa gestão, em que ela veio pular carnaval em Salvador enquanto nossos irmãos paulistas precisavam de ajuda, até ir pra Índia durante a pior catástrofe no Rio Grande do Sul. E tudo isso a um alto custo para todos os cidadãos, já que sai do nosso bolso”, pontuou.
Em meio a isso, o deputado a apelidou de ‘Janjabel’, em referência a Jezabel, esposa do rei Acabe e uma das figuras trazidas na Bíblia Sagrada. O comparativo vem porque a personagem histórica atrapalhava o reinado do esposo, o que para Samuel acontece entre Janja e Lula. Além disso, o parlamentar ressaltou que sua atuação vai de encontro ao que deveria propor, que é ajudar a população.
“Ela fez um evento com vários artistas, custeando tudo, alegando que reverteria isso em valores para os mais necessitados. Na verdade gastou R$30 milhões de dinheiro público, bancando amigos e isso não foi visto com bons olhos. Lula parece que tem um inimigo dormindo ao seu lado, porque Janja só está gerando mais crise em um governo com baixa popularidade”, complementou Samuel.
Vale destacar que este festival feito pela esposa do presidente está no alvo de investigação do Tribunal de Contas da União (TCU), que busca averiguar o destino deste montante, em uma ação vista como desnecessária para a opinião pública.