FIVB cria "grupo de estudo", e Tifanny acaba fora de convocação de Zé Roberto
FOTO: REPRODUÇÃO
A presença de Tifanny na lista de convocadas de José Roberto Guimarães era esperada. Uma orientação da Federação Internacional de Vôlei, porém, fez com que a jogadora, destaque do Bauru e primeira trans a jogar a Superliga, ficasse fora. A entidade criou um grupo de trabalho para definir os critérios de elegibilidade dos atletas nas competições. Por conta disso, Tifanny não foi chamada.
Técnico da seleção feminina do Brasil, José Roberto Guimarães, anunciou nesta sexta-feira a sua primeira lista de convocadas em 2018. Foram chamadas dez atletas, que farão um período de treinamento no Centro de Desenvolvimento de Voleibol (CDV) em Saquarema (RJ), visando à Liga das Nações.
A apresentação será na próxima terça-feira. As convocadas foram as levantadoras Macris e Fabíola, a oposta Tandara, as centrais Thaisa, Carol, Adenízia, Bia e Mara, a ponteira Rosamaria e a líbero Léia.
A Liga das Nações será o primeiro desafio da seleção brasileira na temporada. O torneio conta com a participação de 16 seleções. A competição acontecerá pela primeira vez em 2018, substituindo o Grand Prix, onde o Brasil é o maior vencedor, com 12 títulos, e atual campeão.
O Brasil disputará a primeira etapa da competição em Barueri (SP), entre os dias 15 e 17 de maio, e depois seguirá para Ancara, na Turquia, para a disputa da segunda etapa. Em outubro, a seleção disputa o Mundial Feminino no Japão.
Confira o comunicado da CBV:
A Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) foi informada pela Federação Internacional de Vôlei (FIVB), em carta enviada a todas as federações nacionais, da criação de um grupo de trabalho para estudar e definir os critérios de elegibilidade dos atletas nas competições internacionais.
Assim, respeitando a diretriz da FIVB de que se aguarde a conclusão do estudo que definirá as novas regras de elegibilidade, a CBV não chegou a considerar a convocação da oposta Tifanny Abreu. A CBV entende a posição da FIVB para que esta decisão esteja pautada em fundamentos sólidos, que promovam a inclusão sem comprometer o equilíbrio técnico entre as equipes no voleibol.
Confira o comunicado da FIVB:
A FIVB entende perfeitamente que a elegibilidade de atletas transgêneros para participar de competições internacionais é um assunto extremamente delicado que requer exame minucioso para garantir o equilíbrio competitivo de todos os atletas. Estamos cientes de que houve investigações buscando esclarecimentos sobre o status futuro dos atletas transgêneros com potencial para integrar seleções nacionais.
Portanto, a FIVB estabeleceu um grupo de trabalho encarregado especificamente de pesquisar e consultar o COI, outros órgãos esportivos e os principais especialistas em ética médica. Isso garante que as recomendações finais da FIVB sobre a elegibilidade de atletas para competições da FIVB sejam baseadas em due diligence abrangente, garantam a inclusão e evitem a desigualdade.
Nosso objetivo final é criar diretrizes claras e objetivas e, até que as recomendações do grupo de trabalho sejam feitas e aprovadas pelo Conselho de Administração da FIVB, não haverá mais comentários.
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