Presidenta da ONG GEAMO, Marcelle Moraes denuncia empresas por poluição ambiental

Diversas empresas acusadas de poluição ambiental, instaladas no Estado da Bahia, estão na mira do Ministério Público da Bahia. O caso foi denunciado pelo Grupo Ecológico Amigos da Onça (ONG GEAMO). Segundo a ONG, estão entre as instituições a Cristal, QNG Química Geral do Nordeste S/A e Polo Petroquímico, localizados em Camaçari, GERDAU – USIBA (Usina Siderúrgica da Bahia) e Vale Ferro Manganês, em Simões Filho, Ferbasa (CIA de Ferro Ligas da Bahia), em Pojuca, e Companhia de Carbonos Coloidais (CCC), atual grupo Atalla, em Candeias. 

 

“Causa espanto e perplexidade ver que, contrariando a Legislação Ambiental, as empresas utilizam o meio ambiente como caixa de depósitos para substâncias extremamente perigosas para a vida humana, animal e vegetal. Lamentavelmente, não foram poucas as denúncias que nós recebemos que dão conta de que essas empresas despejaram e continuam despejando uma quantidade insuportável de dejetos de alta periculosidade”, diz a presidente da ONG, Marcelle Moraes.
 
Ainda de acordo com a presidente, é grande o descaso com as questões do meio ambiente na Bahia. Ela afirma que o problema é causado por causa das más condutas adotadas pelas grandes indústrias no Estado. “Ano passado vivenciamos um dos maiores, se não o maior, desastre ambiental causado no Brasil por descaso semelhante ao que estamos passando aqui. Uma tragédia irreversível, tendo como vítimas seres humanos, animais e ecossistemas diversos. O caso de Mariana veio para sensibilizar, se ainda há tempo, o poder público e a sociedade civil, dos riscos que estamos correndo”, afirma Marcelle.
 
 

A GEAMO pediu que o Ministério Público determine a fiscalização das atividades das indústrias denunciadas, inclusive se houve qualquer pedido ou até mesmo estudo prévio de impacto ambiental para a instalação dos referidos empreendimentos. A ONG também pediu que sejam analisadas as atividades, averiguando se estão realizando a adequada destinação final dos resíduos produzidos pelas empresas. As sanções para esses casos podem gerar multas ambientais que variam entre R$ 5 mil até R$ 50 milhões.

Fonte: Redação| Bocão News

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