MPF pede a Moro suspensão de benefícios e condenação de Paulo Roberto Costa
O Ministério Público Federal (MPF) pediu ao juiz Sérgio Moro a suspensão dos benefícios de delação premiada de Paulo Roberto Costa, além de sua condenação a prisão. Os procuradores querem que Costa responda com base na lei de organizações criminosas. Pelo texto, a pena mínima é de três anos podendo chegar até oito. A Força-Tarefa da Lava-Jato alega que Costa mentiu em sua colaboração, o que pela lei seria suficiente para quebrar o acordo firmado com a Justiça Federal.
O pleito foi feito no último dia 7, no âmbito da ação penal a que Costa e alguns de seus familiares, como sua filha Arianna, respondem pela tentativa de ocultação de provas. Parentes de Costa teriam retirado documentos de sua empresa, a Costa Global, em março de 2014, horas antes dos investigadores da Lava-Jato fazerem buscas no local.

De acordo com o procurador Deltan Dallagnol, o confronto dos depoimentos de Costa e Arianna revelou contradições e omissões por parte dos acusados, em "evidente descumprimento aos deveres assumidos em razão da celebração de acordo”.
Um dos exemplos de versões divergentes citadas pelo MPF diz respeito ao termo de colaboração número 80. No depoimento, Costa disse que requisitou à Arianna a retirada de R$ 100 mil e US$ 10 mil de sua empresa. Contudo, em juízo ele mudou a versão. Afirmou ter solicitado que a acusada buscasse R$ 50 mil no escritório da Costa Global Consultoria.
"Restou, portanto, demonstrado que Paulo Roberto Costa faltou com a verdade por diversas vezes quando de seu interrogatório judicial (evento 363), em evidente descumprimento dos deveres impostos pelos acordos de colaboração premiada que celebraram com o Ministério Público Federal e foram homologados pelo Supremo Tribunal Federal. Desta feita, resta impossibilitada a aplicação dos benefícios previstos nos referidos acordos, uma vez que, a colaboração não foi efetiva, pelo que o parquet federal requer sua desconsideração para fins de condenação e dosimetria da pena", afirma o documento assinado pelo coordenador da Força-Tarefa, Deltan Dallagnol, além de outros 12 procuradores.
Costa e seus advogados não foram encontrados para comentar o assunto.
Fonte: Bocão News
Outras notícias
Trânsito na Av. Tancredo Neves será alterado para avanço nas obras de viaduto
12 de Dezembro de 2025
Assembleia Legislativa da Bahia aprova dois novos empréstimos após longa sessão com obstrução da oposição
12 de Dezembro de 2025
Quase 1 milhão de turistas visitam Salvador com receita de R$ 2 bilhões durante Novembro Salvador Capital Afro
12 de Dezembro de 2025
Leo Prates destaca instalação de Subcomissão Especial da Seca e reforça urgência de ações nacionais contra o “desastre c
12 de Dezembro de 2025
UPA Pirajá/Santo Inácio conquista acreditação ONA 3 e se destaca pela excelência no atendimento
12 de Dezembro de 2025
Do amor à indecisão 09 de Março de 2018
TSE mantém multa contra campanha de Bolsonaro por fake news 21 de Junho de 2023
Advogado de Lula pede que juiz reconsidere acesso a sistema da Odebrecht 05 de Setembro de 2019
Lexa se emociona ao comentar indicação no Prêmio Multishow: “Estar de pé já é uma vitória” 11 de Dezembro de 2025