Jovem engole vidro ao tomar sorvete e vai parar na emergência
Uma cena indesejável e perigosa da indústria alimentar se repetiu ontem em Salvador. Após o almoço, o estudante de engenharia José Lourenço, consumiu um pequeno pote de sorvete da marca Kibon e, já no final, acabou por ingerir um pedaço de vidro que lhe fez cuspir sangue. O jovem foi parar na emergência de um hospital, onde se submeteu a exames e prossegue em tratamento.
Revoltada com o imprevisto, a mãe de José Lourenço, a economista Ana Laura Santos Pedreira, pretende abrir um processo contra a empresa. “Vou reunir as provas do fato e agir neste sentido, sim, porque assim como ocorreu com o meu filho pode acontecer com outras pessoas, crianças e idosos. Na hora ele achou que era um pedaço de gelo, mas depois que cuspiu sangue constatamos que a situação era por demais perigosa e põe em risco a população que consome o produto”, pontuou.
Esta não é a primeira vez que isto se registra com o mesmo sorvete. Em janeiro de 2015 quatro crianças e uma mulher da mesma família, residentes em Feira de Santana, passaram pela mesma experiência desagradável e altamente arriscada para a saúde. À época a mãe das crianças resolveu ligar para o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) da Kibon. A empresa se desculpou e disse que em três dias mandaria um supervisor com outro pote de sorvete e recolheria o que continha pedaços de vidro para uma perícia, cujo resultado seria concluído em 30 dias.
As crianças, que foram levadas para o hospital, porém felizmente não apresentaram ferimentos graves. Também naquele verão,
a assessoria da Unilever, proprietária da marca Kibon, ressaltou que atende a todas as regulamentações vigentes no Brasil, tanto com relação aos processos de fabricação, quanto aos ingredientes, embalagens e rotulagem.