10 anos da tragédia na Fonte Nova

FOTO: REPRODUÇÃO

O dia 25 de novembro de 2007 deveria marcar a saída do clube da Série C, então última divisão nacional. Contudo, o resultado de 0 a 0 contra o Vila Nova-GO entrou para a história como o dia do acesso não comemorado. Isso porque, há exatos 10 anos, Márcia Santos Cruz, 27 anos; Jadson Celestino Araújo Silva, 25 anos; Milena Vasquez Palmeira, 27 anos; Djalma Lima Santos, 31 anos; Anísio Marques Neto, 27 anos; Midiã Andrade Santos, 24 anos, e Joselito Lima Jr, 26 anos, sete pessoas morreram ao caírem de uma altura de 20 metros, quando parte da arquibancada do anel superior da Fonte Nova cedeu.

Na época ada família foi indenizada com R$ 25 mil, com base no Estatuto de Defesa do Torcedor. E por iniciativa do governo estadual, na gestão Jaques Wagner, desde então as famílias passaram a receber mensalmente uma pensão especial.

Posicionamentos

A Diretoria do Bahia emitiu comunicado "se solidarizando neste momento de dor e tristeza com os familiares, amigos e colegas". Já a Federação Bahiana de Futebol (FBF) anunciou que as sete vítimas serão homenageadas - in memoriam - com um minuto de silêncio antes da partida entre Bahia e Chapecoense, na tarde deste domingo (26), na Arena Fonte Nova.

Em nota divulgada nesta semana, o Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) destacou ter atuado com afinco nas esferas cível e criminal para que os responsáveis fossem punidos."A Instituição lamenta que, transcorrida uma década do episódio que marcou a história da Bahia, ceifou sete vidas e trouxe sequelas irreversíveis para diversas famílias, a sociedade não tenha obtido a resposta esperada", diz trecho da nota. Em janeiro de 2006, o MP, através de Ação Civil Pública, pediu a interdição do estádio por causa das condições precárias do equipamento inaugurado em 1951.

Em nota a SUDESB se justificou e garante que, desde o acidente, vem prestando auxílio a todos os familiares. “Nos meses que se seguiram ao acidente, uma profissional de assistência social da Sudesb deu todo o amparo aos familiares das vítimas, com acompanhamento frequente, inclusive psicológico. Às três vítimas não fatais, o Governo do Estado ofereceu todo suporte necessário para a reabilitação dos mesmos, incluindo acompanhamento médico, psicológico, fisioterápico e social”, diz a nota.

 

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