Marcell Moraes cobra esclarecimentos sobre situação de macacos capturados com suspeita de febre amarela
FOTO: REPRODUÇÃO
O deputado estadual Marcell Moraes (PV), ambientalista e ativista da causa animal, diante das notícias sobre a confirmação de novos casos de febre amarela no país, chamou atenção para a segurança dos macacos. Segundo o parlamentar, matar esses animais é, além da ignorância, crime ambiental e prometeu acionar os órgãos de saúde.
“Tive informações de que alguns macacos estavam sendo mortos pela população por receio de que transmitam a febre amarela. Por isso é importante frisar que a doença é transmitida pelo mosquito, esses animais também são vítimas, e que a melhor prevenção é a vacinação. Pedirei das secretarias de saúde do Estado que reforcem as campanhas educativas nesse sentido, bem como solicito informações sobre o que está sendo feito com os macacos resgatados doentes, com suspeitas da doença; que cuidados esses animais estão recebendo”, afirmou o verde.
Em Salvador, apenas neste ano de 2018, o Centro de Controle de Zoonoses já capturou 12 macacos nos bairros de Pau da Lima (4), Vila Canária, Dom Avelar, Saboeiro, Itapuã, Rio Vermelho, Periperi e Pituba. Desse total, 11 animais encontravam-se mortos e outro estava aparentemente doente.
Amostras laboratoriais foram encaminhadas para o Laboratório Central do Estado para verificar as causas das mortes.
Na Bahia, segundo o Ministério da Saúde, de 1º de julho de 2017 a 8 de janeiro deste ano foram notificados 11 casos da doença - seis foram descartados e cinco permanecem em investigação.
A doença
A febre amarela voltou a chamar a atenção no início deste ano, depois que casos em macacos e humanos foram registrados no país. O retorno da doença ocorre meses após seu maior surto no Brasil, no primeiro semestre de 2017.
A doença é transmitida por mosquitos infectados como o já conhecido Aedes aegypti (o mesmo da dengue e da chikungunya).