Veterinária dá dicas para proteger os animais dos fogos na Copa do Mundo
A Copa do Mundo começa na próxima quinta-feira para alegria de muita gente e desespero dos animais. É que os fogos de artifício, que explodem a cada gol feito, fazem muito mal a eles devido à audição muito sensível. Os animais sofrem demais com os estampidos altos e em sequência.
Coração acelerado, salivação excessiva e tremores são indicativos de que algo não está bem. A explicação é da gerente de clínicas da Petz, a veterinária Karina Mussolino.
Em pânico, os animais podem ter reações inesperadas e se machucar. Caso eles estejam doentes, o quadro pode se agravar como alerta Karina. Com medo, eles tentam fugir e podem ficar presos em portas, portões ou janelas; quebrar objetos ou até vidraças e se ferir. Há até risco de atropelamento se o animal correr para a rua. E se o artefato explodir muito próximo ao animal, pode lesionar o tímpano.
Não deixá-los presos a coleiras e correntes também é muito importante. Com medo, eles podem tentar escapar, ficar rodando em círculos e se enforcar em ambos os casos.
Já os gatos, é comum que sumam da vista dos tutores. Se a residência for segura, com redes nas janelas e portões fechados, deixe o animal calmo, evite ficar chamando-o para não estressá-lo. E para todos os animais, evite a automedicação sem orientação do veterinário.
Agressão, eliminação de fezes/urina, vômito, hiperatividade, hipervigilância, busca de atenção, postura encolhida e tremores também são indicativos de que o animal está com medo.
Cuidados na hora dos fogos
Em São Paulo, o prefeito da cidade, Bruno Covas, sancionou a lei que veta fogos de artifício. Mas em outras cidades essa proibição não existe. Então, seguem alguns cuidados que a veterinária recomenda para lidar com o barulho para que os animais se acostumem ao estrondo.
Utilizar sons como os de fogos e trovões, ou barulhos de TV ou som alto, mas sempre com alguém em casa para acompanhá-lo desviando o foco e interagindo com o animal, assim ele não associa o medo com algo negativo; utilizar protetores auriculares próprios para eles; para os que preferem se esconder, é recomendável restringir o espaço e ficar quietinho num local, como na caixa de transporte; deixar objetos com cheiro dos tutores para que os animais se sintam protegidos; não punir, mostrar indiferença ao comportamento de medo, mas sempre se manter perto; usar recompensas positivas como petiscos e brinquedos.
Fonte: O Dia
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