“Muito difícil uma tesoura escolar cortar uma rede de proteção”, afirma diretor do Ibametro
A segurança das redes de proteção foi coloca em cheque após a morte de um menino de cinco anos, que teria usado uma tesoura escolar para cortar uma rede e acabou caindo do sexto andar de um prédio em Salvador.
O diretor geral do Ibametro (Instituto Baiano de Metrologia e Qualidade), Randerson Leal, explica que as redes de proteção são seguras, mas desde que estejam de acordo com as normas da ABNT/NBR 16046.
Segundo Leal, as redes de proteção devem ser confeccionadas com malha não metálica entrelaçada, ter no máximo cinco centímetros entre nós, passar por testes de resistente à propagação de fogo, tratamentos anti raios UV e contra apodrecimento, dentre outros critérios de segurança.
— Se tiver de acordo com essas normas que a gente está expondo, muito difícil uma tesoura escolar, na mão de uma criança de cinco anos, cortar [uma rede de proteção]. Claro, com a força de uma pessoa adulta, uma tesoura pontiaguda, aí pode vir a cortar.
Além de atender as normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), os consumidores também devem fazer a troca da rede de proteção a cada três anos e verificar se a embalagem do produto apresenta o número da norma ABNT/NBR 16046, que atesta que a rede de proteção foi submetida a testes de qualidade.
Após tomar conhecimento da morte do pequeno Guilherme Yokoshiro, de 5 anos, na terça-feira (24), o Ibametro revelou que irá, juntamente com a Rede de Consumo Seguro e Saúde – Bahia, acompanhar o andamento das investigações e aguardar relatório da perícia quanto a referida rede de proteção danificada no episódio e outras investigações, o que poderá apontar se houve intencionalidade ou foi um possível acidente de consumo.
Fonte: R7|Bahia