Acompanhe discussão que vota denúncia contra Temer; 274 Deputados marcam presença no plenário
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- O relator, deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), defende que seja negada pelo plenário a licença para investigar Temer. Ele reitera que o relatório é pela inadmissibilidade.
- O advogado de Temer, Antônio Mariz de Oliveira, cita o "rol de equívocos", alguns intencionais, outros não, que está "colocando o país em dificuldades numa hora em que o país está avançando".
- Mariz afirma que Temer, em janeiro de 2019, irá sim responder à denúncia, na primeira instância, "por um juiz conhecido de Curitiba ou outro".
- O deputado Carlos Zarattini (PT-SP) defende que haja debate antes da votação. "Não é possível a gente ouvir aqui só um lado."
- O deputado Aliel Machado (Rede-PR) afirma que a denúncia foi "jurídica", não política. Ele critica a Cãmara, afirma que alguns estão "acertando suas vidas" e deixando a população de lado.
- O deputado Takayama (PSC-PR) afirma que afastar o presidente da nação é uma "irresponsabilidade sem tamanho". Ele defende a lei da presunção da inocência.
- O deputado Ivan Valente (PSOL-SP) afirma que, há um ano, foi votado o impeachment de Dilma, com a Câmara presidida por um "bandido", que hoje está preso. Ele afirma que Temer é o "chefe" de Eduardo Cunha, segundo indicou a denúncia da Procuradoria Geral da República.
- O deputado Mauro Pereira (PMDB-RS) afirma que quem votar contra o relatório de Abi-Ackel "é porque detesta o Brasil". Ele critica os partidos de esquerda.
- O deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS) reafirma que a denúncia não pode ser varrida "para baixo do tapete". "Quem não deve, não teme. Mas quem tá devendo, temer", diz, fazendo trocadilho.
- O deputado Delegado Edson Moreira (PR-MG) afirma que "tudo estava indo nos trilhos" e critica a denúncia, que afirma se tratar de um "crime preparado" que colocou o país "em convulsão".
- O deputado Major Olímpio (SD-SP) que se aprofundou no processo. Ele afirmou que não há a menor dúvida de que Temer e a sua "quadrilha" praticaram crimes, não apenas o de corrupção passiva. Posteriormente, outros crimes serão tratados.
- O deputado Silas Câmara (PRB-AM) afirma que seu partido defende que Temer seja investigado, mas apenas depois do fim de seu mandato.
- O deputado Afonso Motta (PDT-RS) cita a materialidade das provas contra Temer. Ele defende que ocorra a investigação. "Essa é a nossa responsabilidade.",
- O deputado Afonso Motta (PDT-RS) lembra os baixos índices de popularidade de Temer.,
- A deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) afirma que hoje, por causa de Temer, o Brasil "é um país ridicularizado".
- O deputado Major Olímpio (SD-SP) afirma que o relatório em votação foi feito "com as mãos do Temer". Ele afirma que Temer "escolheu seus julgadores" na CCJ. Olímpio foi um dos deputados "trocados" antes da votação do relatório derrotado de Zveiter.
- O deputado Carlos Henrique Gaguim (Podemos-TO) defende o relatório pró-Temer.
- O deputado Mauro Pereira (PMDB-RS) pede mais uma vez que os oposicionistas registrem presença no painel.
- O deputado Júlio Delgado (PSB-MG) afirma que é o governo que deve se preocupar em atingir o número de 342 deputados, "que está longe ainda".
- Atualizado 11h32