Grávidas baianas poderão ter o direito de escolher parto normal ou cesárea na rede pública de saúde

 
 
Na última sexta-feira (23), o governador de São Paulo, João Doria, sancionou o projeto de lei 435/2019, de Janaína Paschoal (PSL), que assegura à gestante a possibilidade de optar pelo parto cesariano, a partir da trigésima nona semana de gestação, bem como a analgesia, mesmo quando escolhido o parto normal. 

A lei estadual pode também vigorar no estado da Bahia. De indicação da deputada Talita Oliveira (PSL), o PL 23.359/2019, está tramitando na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) e deve ser votado nas próximas semanas. 

“Precisamos garantir que as mães não irão sentir dores e desconfortos desnecessário na hora de dar à luz, ou até mesmo colocar a vida do bebê em risco. Muitas mulheres, como vemos em denúncias na tv e sites, na rede pública de saúde, mesmo clamando pela realização da cesárea, são obrigadas a sofrer por longas horas no parto normal”, explicou Talita. 

“Problemas, como paralisia cerebral, podem ser evitados se houver resolutividade no atendimento”, completou. 

Ainda de acordo com o texto, os hospitais e maternidades do estado baiano devem fixar uma placa com os dizeres “constitui direito da parturiente escolher cesariana, a partir da trigésima nona semana de gestação”. Segundo o documento, sempre poderá o médico, em divergindo da opção feita pela gestante, encaminhá-la para outro profissional. 

De acordo com a deputada, a gestante tem direito à cesariana eletiva, devendo ser respeitada em sua autonomia. “A cesariana só será realizada a partir da 39ª semanas de gestação, após a parturiente ter sido conscientizada e informada acerca dos benefícios do parto normal e riscos de sucessivas cesarianas. Sendo certo que as intercorrências havidas no momento do parto serão levadas em consideração para, eventualmente, adotar-se um caminho diverso daquele, a princípio, almejado”, disse Talita.

Dados - O Painel de Monitoramento da Mortalidade Materna de 2018 do Ministério da Saúde apontam que as mortes maternas são frequentes e ocorrem em todos os Estados, num total de 52.585, sobretudo por hemorragia e hipertensão. Dessas, pouco mais de 04 mil são registradas na Bahia. 

Em 2018, o Brasil teve aproximadamente 55% dos nascimentos realizados por parto cesariana. Quando se observa apenas a rede privada, foram quase 85%. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera aceitável uma taxa de até 15% dos partos serem cesarianas.

Outras notícias

POLÍTICA

PF mira Marcos do Val e senador vai usar tornozeleira eletrônica

04 de Agosto de 2025

CIDADE

Veja quando e onde o abastecimento de água será interrompido na Bahia

04 de Agosto de 2025

CIDADE

Após tiroteio, ônibus não entram no Engenho Velho da Federação

04 de Agosto de 2025

SAÚDE

Anclivepa Bahia oferece curso prático de castração para veterinários e estudantes

04 de Agosto de 2025

POLÍTICA

Leo Prates lança livro legislativo e reforça compromisso com a transparência e a boa política

04 de Agosto de 2025

Ver mais

Do amor à indecisão 09 de Março de 2018

TSE mantém multa contra campanha de Bolsonaro por fake news 21 de Junho de 2023

Advogado de Lula pede que juiz reconsidere acesso a sistema da Odebrecht 05 de Setembro de 2019

Especialista defende secretário de Cultura de Salvador e questiona fãs de Claudia Leitte sobre postura racista 18 de Dezembro de 2024

Consultora racial aponta hipocrisia em esposa de Paquetá sobre caso em Salvador: “dorme com um investigado” 24 de Novembro de 2024