Nova tecnologia de cirurgia na coluna permite alta no mesmo dia de pacientes baianos
Cirurgia de hérnia de disco menos invasiva realizada na Bahia resolve problema e o paciente recebe alta no mesmo dia. Curta permanência no ambiente hospitalar, minimiza ainda os riscos de contaminação pelo novo coronavírus
Dor nas costas, dificuldade para pegar objetos mais pesados, de locomoção e até mesmo para trabalhar. Esses são alguns dos principais sintomas e consequências da hérnia de disco, doença que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), atinge cerca de 5,4 milhões de brasileiros.
O tratamento convencional funciona à base de fisioterapia, medicamentos e até acupuntura. No entanto, nos episódios mais graves essas medidas não são suficientes, e então os ortopedistas recomendam a cirurgia. “A hérnia de disco ocorre quando os discos que são estruturas em forma de anéis que ficam entre as vértebras da coluna se desgastam, saem da posição normal e comprimem as raízes nervosas que emergem da região. O resultado é um dor que pode ser incapacitante, perdura por meses e tem potencial para se tornar crônica. Entorno de 10% a 15% dos pacientes com hérnia de disco têm indicação cirúrgica”, explicou Alexandre Andrade, médico especialista em cirurgia de coluna.
Apesar de causar fortes dores que impedem o acometido de realizar tarefas simples do dia a dia, a pandemia do coronavírus tem gerado receio em alguns pacientes que necessitam passar pelo procedimento cirúrgico tradicional, que precisa de anestesia geral e tem o tempo médio de recuperação de dois meses.
Mas na Bahia já é possível realizar uma técnica menos invasiva para corrigir o problema e o paciente ainda recebe alta no mesmo dia. Através da cirurgia endoscópica é possível remover a hérnia que está comprimindo o nervo com um corte de apenas 8 milímetros. “Por esse método, após anestesia local e sedação é feita uma pequena incisão. Por ela é inserida uma cânula pela qual passará um dispositivo com uma pequena câmera acoplada. Dessa maneira, você consegue retirar a hérnia e o paciente recebe alta no mesmo dia, fato que reduz o tempo de permanência em ambiente hospitalar e, consequentemente, minimiza a vulnerabilidade à exposição do Covid-19. Em 15 a 20 dias o paciente pode retornar às suas atividades normalmente”, declarou Alexandre Andrade, pioneiro na técnica no estado.
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