Marqueteiros João Santana e Mônica Moura depõem nesta segunda-feira (24), na Bahia

Foto: Reprodução
Na manhã desta segunda-feira (24), os marqueteiros João Santana e Mônica Moura estão depondo no Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), em Salvador, por meio de videoconferência.
O depoimento, que começou às 9h e está sendo feito ao Ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Herman Benjamim, corresponde ao âmbito do processo que pede a cassação da chapa Dilma-Temer por abuso de poder político e econômico na disputa de 2014. João Santana e Mônica Moura foram responsáveis pelo marketing das campanhas de Dilma Rousseff em 2010 e 2014 e também na de Lula, em 2006. De acordo com delações premiadas, a ex-presidente tinha conhecimento do esquema de doações para sua campanha por meio de caixa 2.
O casal foi preso em fevereiro de 2016 durante a Operação Acarajé, a 23ª fase da Lava Jato, e ficou preso até agosto do mesmo ano. Eles foram condenados na primeira instância por lavagem de dinheiro, fecharam acordo de delação premiada e os depoimentos foram homologados no último dia 4 de abril pelo Supremo Tribunal Federal.
De acordo com a Lava Jato, foram encontrados indícios de que Santana recebeu US$ 3 milhões de offshores ligadas à Odebrecht, entre 2012 e 2013, e US$ 4,5 milhões do engenheiro Zwi Skornicki, entre 2013 e 2014. De acordo com a Polícia Federal e Ministério Público Federal (MPF), o dinheiro é oriundo de propina de contratos na Petrobras.
Em depoimento ao juiz Sérgio Moro, responsável pelas ações da Lava Jato na primeira instância, durante interrogatório na Justiça Federal de Curitiba, na última terça-feira (18), Mônica Moura afirmou que ela e o marido sempre trabalharam com caixa 2, e confirmaram que a empresa deles recebeu dinheiro de caixa 2 em todas as campanhas políticas em que atuou.
Ao ser questionada sobre o depoimento que deu à Polícia Federal (PF), quando declarou nunca ter recebido valores no exterior relacionados a campanhas eleitorais do Brasil, Mônica disse não ter sido totalmente sincera. “Nessa época, quando a gente foi preso, a gente queria preservar a presidente Dilma, que já estava em um momento complicado”, afirmou.
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