Ex-primeira-dama do Rio deve retornar à prisão preventiva
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Por determinação o Ministério Público Federal no Rio de Janeiro (MPF-RJ), a ex-primeira dama, Adriana Ancelmo, pode retomar para o regime de Prisão preventiva. O pedido foi encaminhado ao Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2).
Adriana foi denunciada por corrupção e lavagem de dinheiro na organização criminosa liderada pelo marido, o ex-governador do Rio Sérgio Cabral, que está preso por corrupção. A ex-primeira-dama cumpre atualmente prisão domiciliar concedida pela 7ª Vara Federal Criminal, sob a alegação de que tem filhos menores de 12 anos.
Para a procuradoria, a prisão preventiva é imprescindível para coibir a prática de lavagem de dinheiro, crime regularmente cometido já que o acusado tem acesso ao uso de telefone e internet durante a reclusão em casa.
A procuradora salientou ainda, que embora sejam tomadas medidas que vetam o acesso a meios de comunicação, como é o caso da prisão preventiva, a fiscalização é um processo complexo, o que não elimina o risco de acesso e movimentação do patrimônio oculto por Cabral salientou a procuradora Mônica Ré.