Lava Jato tem série de pedidos de arquivamento nas cortes superiores

FOTO REPRODUÇÃO 

A Operação Lava Jato sofreu revezes nas últimas semanas, com pedidos de arquivamento de investigações sobre importantes figuras da política nacional. A reportagem é do jornal Folha de S. Paulo. Entre os motivos para não levar adiante acusações de delatores, estão informações incompletas, falta de provas e conflitos entre versões.

O caso mais recente foi o da ex-presidente Dilma Rousseff. Citada pelo ex-senador Delcídio do Amaral, a polícia disse em relatório que não encontrou indícios da participação dela numa trama para interferir no andamento da Lava Jato ao escolher um ministro do Superior Tribunal de Justiça. O relatório da polícia não significa necessariamente o encerramento do caso, mas reforça a tese de arquivamento.

Também há outros casos como o do senador Valdir Raupp (PMDB-RO). Delatado pelo lobista Fernando Baiano, a PF não encontrou indícios de que ele tenha pedido doação em troca de facilidades a uma construtora na Petrobras. Ainda figuram nessa lista de vitórias desse teor recentemente o tucano Aécio Neves, o petista Fernando Pimentel e o ex-presidente José Sarney.

Sarney se tornou alvo de inquérito junto com outros dois caciques do PMDB, Romero Jucá e Renan Calheiros, por suposta tentativa de interferir no andamento da Lava Jato. A suspeita decorria de conversas gravadas pelo delator Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro (subsidiária da Petrobras). O caso provocou a primeira queda de um ministro no governo de Michel Temer, em 2016. A PF, porém, considerou em julho que as atitudes dos envolvidos eram “meras cogitações”.

Na delação da Odebrecht, dois governadores já tiveram arquivamentos encaminhados: além de Pimentel, os procuradores consideraram que não havia indícios contra Paulo Hartung (PMDB). A Lava Jato vem sendo criticada por políticos de grupos adversários, como o presidente Michel Temer e o ex-presidente Lula. No Supremo Tribunal Federal, o ministro Gilmar Mendes se tornou o principal opositor da operação.

Segundo a Folha, a distância até o período dos fatos dificulta a investigação. No caso de Aécio Neves, por exemplo, a apuração, sobre suspeitas em Furnas, abordava fatos ocorridos de 1996 a 2005. O tucano é alvo de mais inquéritos e já foi denunciado. 

Outras notícias

CIDADE

Após suspensão de quatro dias, Travessia Salvador-Mar Grande é retomada

21 de Maio de 2025

POLÍTICA

Deputado Samuel Júnior é agraciado com a mais alta honraria de Goiás

20 de Maio de 2025

SAÚDE

Maternidade de Salvador apresenta estoque crítico no Banco de Leite Humano

16 de Maio de 2025

POLÍTICA

Iniciativa da gestão de Leo Prates na SMS de Salvador conquista reconhecimento internacional por inovação na saúde públi

16 de Maio de 2025

CIDADE

Travessia Salvador-Mar Grande retoma atividades após dois dias sem operar

16 de Maio de 2025

Ver mais

Do amor à indecisão 09 de Março de 2018

TSE mantém multa contra campanha de Bolsonaro por fake news 21 de Junho de 2023

Advogado de Lula pede que juiz reconsidere acesso a sistema da Odebrecht 05 de Setembro de 2019

Especialista defende secretário de Cultura de Salvador e questiona fãs de Claudia Leitte sobre postura racista 18 de Dezembro de 2024

Consultora racial aponta hipocrisia em esposa de Paquetá sobre caso em Salvador: “dorme com um investigado” 24 de Novembro de 2024