Simpósio vai discutir avanços no tratamento do melanoma em Salvador
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Para discutir os últimos avanços e tendências no diagnóstico e tratamento do câncer de pele, o NOB (Núcleo de Oncologia da Bahia) e o Grupo Oncoclínicas promovem o 4º Simpósio Baiano de Câncer de Pele com Foco em Melanoma, no próximo dia 15 de julho, das 8 às 18 horas, no Fiesta Bahia Hotel. O evento, presidido pela médica Gildete Lessa, vai reunir oncologistas, dermatologistas, radioterapeutas, patologistas, enfermeiros, farmacêuticos, residentes e estudantes de medicina. Informações e inscrições: www.abmeventos.org.br / telefone (71) 2107-9684.
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O Simpósio conta com o apoio do Grupo Brasileiro de Melanoma (GBM), Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD-Ba), Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) e Sociedade Brasileira de Cancerologia (SBC). O evento cientifico vai abordar o que existe de mais atual nas áreas de prevenção, diagnóstico, tratamento e cirurgia do câncer de pele melanoma.
Considerado o tumor de pele mais agressivo e letal, o melanoma tem alto potencial para formar metástases e atingir rapidamente outros órgãos do corpo, podendo ser fatal caso não seja diagnosticado e tratado precocemente.
A imunoterapia e a terapia molecular alvo-dirigida têm revolucionado os tratamentos do câncer de pele melanoma nos estágios mais avançados. “Até pouco tempo não tínhamos muitos recursos para tratar melanoma metastático, no entanto, nos últimos três anos a medicina deu passos largos com o desenvolvimento de várias drogas inteligentes, que têm apresentado resultados promissores”, esclarece a oncologista Gildete Lessa, presidente do Simpósio.
As drogas inteligentes ou drogas-alvo têm maior especificidade e menor toxicidade, identificam e atacam apenas as células cancerígenas, preservando as saudáveis, e causando menos efeitos colaterais. No caso da imunoterapia, as drogas estimulam o sistema imunológico para que ele reaja contra o tumor, atacando apenas as células cancerígenas. "Essas drogas trazem um avanço considerável e promissor ao tratamento do câncer. São substâncias indicadas para tumores específicos e permitem um tratamento menos agressivo, com menos efeitos colaterais, aumentando a sobrevida e a qualidade de vida do paciente”, afirma a oncologista Gildete Lessa.