Vereadora Ana Rita Tavares está com novo mandato na berlinda
A vereadora Ana Rita Tavares (PMB), reeleita no último dia 2, está com o novo mandato na berlinda. O risco de perder a vaga na Câmara de Vereadores se deve ao fato de um candidato do PEN ter conseguido contabilizar seus votos depois que disputou a eleição na condição de subjúdice.
A Justiça Eleitoral validou os votos do postulante e sua coligação conseguiu quociente suficiente para conquistar uma vaga na Casa, isso implicaria na perda de uma cadeira na coligação do DEM, PRB e PMB, onde Ana Rita Tavares foi eleita na última colocação. Segundo o advogado eleitoral Ademir Ismerim, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é quem deve avaliar o caso.
Durante entrevista ao apresentador Zé Eduardo, na Metrópole FM, o especialista explicou o imbróglio. "Você tem que pegar os votos válidos e dividir pelo número de vereadores para preencher. No caso de Salvador, foram um 1 milhão e 250 e poucos mil votos, divididos por 43 vagas, deu 29 mil e poucos. Agora, o PEN não atingiu esses 29 mil votos. Tinha um candidato Ubiratan que tinha 1950 votos, então na sexta-feira (7) foi deferido o registro e o PEN passou a ter quociente suficiente para eleger um vereador. Pelo cálculo que fiz, o PEN fazendo um vereador, poderá tirar uma vaga da coligação encabeçada pelo DEM e a vereadora sendo a última colocada, ela sairia", detalhou.
Segundo Ismerim, apesar desse cenário, outro fator pode influenciar na análise do quantitivos de votos. O candidato para ser eleito tem que ter pelo menos 10% dos votos do quociente, mas o primeiro colocado do PEN não tem 10%. O quociente é 29 mil votos e pouco, o candidato só tem 1950 votos. Se o Tribunal Superior Eleitoral aplicar a regra que todo eleito tem que ter 10%, vai ficar tudo como está. Agora, se não aplicar, vai ficar essa situação que falei. Mas eu acho que não vai aplicar, é esperar a decisão do tribunal", salientou.
Fonte: BocãoNews