Caso Beatriz: após um ano, crime continua sem elucidação

Um ano se passou desde que Beatriz Angélica Mota, de 7 anos, foi encontrada morta em uma sala do ginásio do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina, sertão de Pernambuco. O crime, registrado na noite de 10 de dezembro de 2015, aconteceu durante uma festa de formatura na instituição de ensino onde o pai da garota, Sandro Ramilton, lecionava.
 
A menina, que estava todo o tempo ao lado dos pais na festa, sumiu e foi assassinada quando se ausentou para beber água. Ao notar o sumiço da filha, o pai utilizou o microfone do evento para mobilizar as pessoas sobre o desaparecimento. Momentos depois, ela foi encontrada morta, vítima de mais de 40 facadas. 
 
Moradores de Juazeiro, na Bahia, os pais da criança concederam uma entrevista coletiva na sexta-feira (9), quando descreveram a angústia de perder a caçula, a não identificação do criminoso e a falta de explicação para o crime. Suspeitos chegaram a prestar depoimento, mas ninguém foi preso.
 
"Eu responsabilizo 100% o colégio pelo que aconteceu com minha filha. Tanto pela falta de segurança, a infraestrutura e a negligência. Eu vou lutar por justiça para que todos os responsáveis respondam sobre o caso", disse a mãe, Lúcia Mota. O casal tem mais dois filhos, de 11 e 18 anos.  
 
Nenhuma linha de investigação é descartada pela Polícia Civil. As suspeitas variam de motivação religiosa e até que o crime não teria sido planejado para atingir Beatriz, mas qualquer criança da festa, que recebeu naquela noite cerca de 2.500 pessoas. Atualmente o inquérito, dividido em 13 volumes com seis anexos, está sob a responsabilidade do Ministério Público.

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